quinta-feira, 12 de março de 2009

Ulisses e o Ciclope Polifemo


Depois de dias de navegação sem rumo Ulissses e os seus companheiros chegam a uma ilha. À procura de comida entram numa caverna. De repente um gigante só com um olho na testa entra com o seu rebanho e fecha a caverna com um rochedo. É o ciclope Polifemo. Ao acender o fogo vê as sombras dos marinheiros pergunta-lhes quem são e onde está o seu navio. Ulisses diz-lhe que naufragaram e pede-lhe hospitalidade. Polifemo está furioso e ameaça que os vai comer. Ulisses oferece-se para ser seu criado e diz-lhe que se chama “Ninguém”. Polifemo diz-lhe que será o último a ser comido. Ulisses serve-lhe vinho até o embebedar. Depois de comer alguns marinheiros e de beber uma grande quantidade de vinho, cansado como estava, deita-se e adormece. É altura de agir. Ulisses procura um galho de carvalho, afia-o e endurece-o no fogo. Depois, atira-o contra o olho do ciclope, cegando-o. Polifemo acorda cheio de dores. Polifemo grita tanto que os outros ciclopes da ilha se dirigem para a sua gruta para saberem o que se passa. Retiram a pedra da entrada e ao perguntarem a Polifemo quem lhe tinha feito mal, quem o quer matar, ele só respondia “Ninguém”. Os ciclopes achando que ele estava louco abandonam-no. Ulisses sabe que o gigante só vai deixar sair as ovelhas para que possam pastar. Os marinheiros prendem-se à barriga das ovelhas e conseguem enganar o ciclope que as vai apalpando à medida que passam. Ulisses é o último a passar, agarrado, com as próprias mãos, à ovelha mais lãzuda que conseguiu encontrar. Polifemo, cego como está, não consegue impedir Ulisses e os marinheiros de fugir e seguir viagem.

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